15 dezembro 2009

Filmes: 11'09"01 September 11 e o contributo de Ken Loach

Este post inclui o filme (11 minutos), da autoria do realizador britânico Ken Loach, incluído no filme internacional 11'09"01 September 11, concebido e produzido pelo francês Alain Brigand em 2002.



Logo a seguir ao 11 de Setembro, o produtor televisivo francês Alain Brigand teve a ideia de realizar um filme que reflectisse algumas das mais variadas reacções aos acontecimentos, nos vários pontos do globo, e que estimulasse a reflexão. Um filme que fosse constituído pelos contributos de 11 realizadores de diferentes nacionalidades, com a duração exacta de 11 minutos, 9 segundos e uma frame. Os filmes teriam ser feitos localmente, de estar prontos a tempo do 1º aniversário, e de ser apresentados no mesmo formato e realizados com o mesmo orçamento/custo.


Ken Loach, o realizador britânico conhecido pelo realismo e crítica sociais dos seus filmes (Kes, Raining Stones, Riff Raff, My name is Joe, etc.) aceitou o desafio e realizou um filme sobre o dia 11 de Setembro...de 1973:


"Loach focuses on a different September 11: the day in 1973 when the democratically elected Chilean government of Salvador Allende was bloodily overthrown with the backing of the Nixon administration. Against a backdrop of black-and-white footage of the coup and subsequent terror, Loach's character, Pablo, a Chilean living in exile in London, speaks sympathetically to the families of those who died on September 11, but points out that 30,000 people died after "your leaders set out to destroy us": George Bush's "enemies of freedom" also reside in America. The film ends: "On September 11, we will remember you. We hope you will remember us."



The segment aims, says Loach bluntly, "to point out the irony of the situation that on September 11 1973, the United States had inspired a terrorist attack. In fact, there is a case for saying that the major terrorists of the second half of the 20th century have been the Americans."


The central character is, in fact, a real person, Vladimir Vega, with whom Loach had already worked on Ladybird Ladybird in 1994. "I thought it best to be true to one person, and to hope the implications would reverberate without actually spelling them out," he says. "The film is really a documentary about him." (artigo/review sobre o filme do jornal inglês The Guardian, disponível aqui ou em:
 http://www.guardian.co.uk/film/2002/sep/05/september11.usa ).

Aqui fica então o filme de Loach.
 

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