" O meu argumento assenta em duas premissas: primeiro, que a identidade é móvel, um processo e não uma coisa, um tornar-se e não um ser; segundo, que a nossa experiência da música - de fazer e de ouvir música - deve ser entendida como uma experiência deste eu-em-desenvolvimento. A música, tal como a identidade, é tanto execução como história, descreve o social no individual e o individual no social, a mente no corpo e o corpo na mente; a identidade, como a música, é uma questão tanto de ética como de estética".
(Simon Frith, 1996)
Ou, no original:
"My argument (...) rests on two premises: first, that identity is mobile, a process not a thing, a becoming not a being; second, that our experience of music - of music making and music listening - is best understood as an experience of this self-in-process. Music, like identity, is both performance and story, describes the social in the individual and the individual in the social, the mind in the body and the body in the mind; identity, like music, is a matter of both ethics and aesthetics."
Simon Frith (1996) Performing Rites: the Value of Popular Music.
Nota: Simon Frith é jornalista e professor da Universidade de Edimburgo, Escócia. Com formação em filosofia e sociologia, a sua principal área de estudo é a da música popular e da cultura musical britânica. Iniciou a sua carreira de jornalista na revista britânica British Rock e tornou-se crítico de rock no jornal Sunday Times. Está neste momento a concluir um projecto de investigação sobre a história e a prática da promoção da música ao vivo no contexto britânico.
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