Na contagem decrescente para o lançamento do seu 1º EP Mata mas não Mói, agendado para o próximo dia 13 de Novembro na Galeria do Desassossego (Beja), os Máscara estão em destaque no blog A Trompa, merecendo um comentário bastante positivo de Rui Dinis, o seu autor:
"O disco só sai no dia 13 de Novembro mas o grupo alentejano já pôs a rodar o tema de avanço. Chama-se “Lixo Emocional” e pode ser ouvido no MySpace do grupo. E bem ouvido; é uma prometedora amostra do que aí vem. E o que aí vem é um pujante rock progressivo enfeitado por claras palavras lusas. De densos ambientes.
Enquanto aguardamos pelo grande dia, antecipando já mais uma excelente prestação desta inovadora e muito profissional banda bejense, precedida dos bons petiscos que se podem degustar naquele espaço emblemático da cidade, fica o vídeo da actuação dos Máscara (com o tema "Ser Mau"), que lhes granjeou a participação na Festa do Avante 2010.
O A Crack in the Cloud assinala o aniversário de Zorb, o inconfundível e carismático vocalista dos Dalai Lume, aproveitando a ocasião para reproduzir um apontamento recente da sua autoria sobre a conjuntura nacional actual.
O comentário é representativo do espírito crítico mordaz e da acutilante crítica social e política que são uma das características distintivas da música desta banda de punk rock nacional. Para ouvir (ou comprar) em http://www.myspace.com/dalailume.
Aqui fica o texto de Zorb, intitulado "Os Buracos Crescem para Baixo!".
"OS BURACOS CRESCEM PARA BAIXO!
Fartamo-nos de levar biqueirada. Primeiro o PE 1, depois o PE 2 e finalmente (para já) o PE 3. Assim de repente levamos com três Pés p'la tromba.
Para que me entendam, passo a explicar. Essa história do PEC tem sido tão mal contada que ainda não consegui chegar à parte do C (crescimento).
Plano de estabilidade, ainda que a contragosto, lá vou conseguindo entender...
..."alguns" gastaram/gastam e por isso todos que têm que pagar e, parafraseando "alguém"(??), vamos fazer/fazendo "no fundo, um esforço patriótico".
Só me falta mesmo apanhar a parte do crescimento. Continuo à espera de saber para onde..."
Para começar a semana da melhor forma aqui fica um vídeo inédito da excelente e saudosa actuação dos Kamones no 2º dia do Festival Outsider 3, evento organizado pela equipa editorial da revista Outsider.
Os Kamones são uma banda portuguesa de covers dos Ramones, composta por João Alves (Peste & Sida) na voz, João Ribas (Tara Perdida) na guitarra, Paulinho (Gazua) no baixo e Rafael na bateria.
Depois do último post, e para terminar a semana com uma nota mais positiva, algo difícil na actual conjuntura, ficam os vídeos de duas bandas punk nacionais, Dalai Lume e Ventas de Exterko, ambas com uma mensagem actualíssima e pertinente.
John Lydon, padrasto de Ari Up (Arianna/Ariane Forster),vocalista da banda de punk/post-punk The Slits, anunciou ontem (no seu site) a sua morte, aos 48 anos, após doença prolongada.
A formação desta banda britânica feminina remonta a 1976.
A banda era conhecida pela sua sonoridade crua e postura agressiva e transgressora, particularmente ao vivo.
Em 1977 acompanharam os The Clash na White Riot Tour, juntamente com os Buzzcocks e os Subway Sect.
O filme de Don Letts The Punk Rock Movie (1978) inclui prestações ao vivo das The Slits.
Depois de um longo interregno a partir de meados da década de 1980, a banda foi reactivada em 2005.
Em 2006 lançou o EP Revenge of the Killer Slits, com as participações de Paul Cook (Sex Pistols) e Marco Pirroni (ex-Adam and the Ants e Siouxie and the Banshees).
Em 2009 foi publicada na Grã-Bretanha uma biografia da banda, intitulada: Typical Girls: The Story of the Slits, da autoria de Zoe Howe.
O mais recentec LP da banda data de 2009 e chama-se Trapped Animal.
Foi um dos destaques da semana passada no A Crack in the Cloud.
Integrada na Recepção ao Caloiro 2010, realizou-se na passada sexta-feira 15 de Outubro a 2ª edição deste evento, fruto (como é hábito) do meritório esforço, boa vontade e carolice de alguns aficionados locais deste género musical.
Fica o link para uma excelente review publicada no blog In the Cold Winds of Nowhere, enquanto aguardamos pela expectável reportagem do Cameraman Metálico, na sua coluna semanal do Diário do Alentejo.
Os nossos agradecimentos a LPS pelo envio desta informação.
Apesar de datas não serem o meu forte (como atestam os muitos aniversários de me esqueço embaraçosamente ano após ano), os concertos tendem a ser uma excepção inexplicável, ficando teimosamente gravados na minha (de resto péssima) memória...
É o caso da 2ª edição do Festival Outsider, que aconteceu há precisamente 1 ano e que, por vários motivos, recordo com particular agrado. Um desses motivos é o facto de este festival ter motivado a criação do blogue A Crack in the Cloud.
Não será com certeza desconhecida, para muitos, a experiência de ir a mais um concerto, quase por acaso e sem quaisquer expectativas, e desse concerto se tornar inesperadamente memorável, fruto de uma conjugação imprevisível de elementos materiais e intangíveis, tais como o espaço, a iluminação, a atmosfera/as pessoas, as bandas, ou até mesmo a nossa própria predisposição naquele dia específico...
O Festival Outsider II constituiu um exemplo deste tipo de experiência, e continua a estar no top dos meus concertos favoritos. Foi de facto uma experiência intensa e diferente que despertou o desejo - e a necessidade - previamente desconhecidos de registar (e de comunicar) as minhas impressões pessoais, algo quase ridículo tendo em consideração os meus nulos conhecimentos musicais.
Assim nasceu, num ímpeto, este espaço despretensioso e perfeitamente dispensável a que - também sem qualquer planeamento ou reflexão - se chamou A Crack in the Cloud. Um espaço cujo fim se vai adiando, semana após semana, unicamente pelo receio de surgir um acontecimento musical que, apesar de relevante, não tenha entrada nem lugar nos media convencionais, e que fique (pelo menos aqui) registado.
Fica então, na íntegra, o texto que resultou dessa experiência memorável do primeiro dia do Festival Outsider II, e que deu origem a este blogue, mas que na altura não foi colocado aqui, por ter sido publicado num jornal local.
Fica também o link para o texto do 2º dia do festival, que foi já objecto de um post neste blogue.
Ficam ainda vídeos de algumas das bandas que actuaram neste 1º dia, tratando-se, no caso de uma delas, de imagens captadas nesse mesmo festival.
"Festival Outsider II: O Punk Português está vivo, de boa saúde…e recomenda-se!
A provar que a herança da cultura punk está viva e pujante na cena musical underground portuguesa decorreu no passado sábado 17 de Outubro na Caixa Económica Operária, em Lisboa, a 2ª edição (1ª parte) do Festival Outsider, evento organizado pela fanzine de punk rock com o mesmo nome. Esta publicação, que já vai na sua 16ª edição, tem como principal objectivo divulgar “concertos, bandas e artes (…) muitas vezes marginalizadas pelos grandes meios de informação nacional” e conta com a colaboração de nomes consagrados do punk português da actualidade, como João Ribas dos Tara Perdida (também subdirector da revista) e João Pedro Almendra dos Peste e Sida.
Abraçando o ideário punk original, a Outsider assume-se como completamente D.I. Y. (“do it yourself”/“Faça você mesmo”) e apresenta uma qualidade surpreendente, não só a nível gráfico e visual como em termos de conteúdo, organização e escrita, revelando o empenho e profissionalismo dos seus redactores. A última edição da revista inclui, entre outras coisas, um artigo dedicado ao programa musical da Festa do Avante e uma crítica bastante elogiosa ao novo álbum da inovadora banda bejense de Metal Ho-Chi-Minh :“It Has Begun”.
Nesta primeira parte da 2ª edição do Festival a Outsider cumpriu inegavelmente os seus principais objectivos, proporcionando a um conjunto de músicos portugueses a divulgação do seu trabalho e a partilha do seu talento e criatividade com um público entusiástico, ainda que relativamente restrito. Os primeiros a actuar foram os X-Katedra, uma jovem banda lisboeta com vincadas influências de Censurados e Tara Perdida e letras reveladoras de uma fina crítica social e política, abordando temas tão clássicos do punk mas simultaneamente tão actuais como a pobreza, o individualismo e a solidão, a manipulação e desinformação dos media, mas também o apelo à acção individual como contributo necessário à transformação e melhoria sociais.
Seguiram-se-lhes os animados R12, provenientes de Glória do Ribatejo, com o seu “punk agricultor” e diversos temas do seu primeiro trabalho “Boletim Agrário”, eleito o melhor álbum de punk rock em 2008 no conceituado blogue Billy-News. Mais uma vez estiveram bem patentes a consciência e a crítica sociais e políticas, por exemplo na relação estabelecida entre a subsídiodependência da UE e o declínio da agricultura regional (e nacional?) no tema “Punk agricultor”.
O público, em número crescente à medida que o serão avançava, e já bastante acalorado com a actuação contagiante dos R12, rendeu-se ao humor hilariante dos Boca Doce e das suas versões rock/punk rock de temas consagrados da música popular portuguesa. Vestidos a rigor, num estilo reminiscente de artistas como Marco Paulo ou Tony Silva (a persona de Herman José) – que o vocalista José Clementino, com um postiço de fartos caracóis, camisa de folhos e sapatos tigresse evocava na perfeição – os Boca Doce levaram o público ao rubro.
A noite terminou em delírio com a actuação explosiva dos satíricos Kalashnikov, a banda de War Metal do brilhante humorista Jel/Nuno Duarte (Homens da Luta, Vai tudo a Baixo, Revolta dos Pastéis de Nata).
Em conclusão: uma noite animada e culturalmente enriquecedora, a um preço módico, num local emblemático da luta e da cultura operárias, com um evento musical de qualidade e que agradou a um público muito heterogéneo, bem-disposto e participativo, que contribuiu para um ambiente descontraído e amistoso. Surpreendeu não só a qualidade de músicos jovens como o acutilante espírito crítico, de resistência e rejeição do mainstream por parte de uma facção juvenil que é esclarecida, atenta e que perspectiva com clareza a sociedade em que vive.
Digna de menção é ainda a dedicação dos organizadores (entre os quais João Ribas e DJ Billy) que, protagonizando mais uma vez o velho espírito punk D.I.Y., não tiveram mãos a medir. Com modéstia, naturalidade e um espírito de missão próprio de quem persegue um ideal, estiveram permanentemente envolvidos no apoio às bandas e nas inúmeras tarefas organizativas que caracterizam este tipo de evento – sem dúvida um preço menor a pagar pela recusa do circuito e da lógica comerciais, outra característica da ética punk, patente em bandas como The Clash. Resta-nos aguardar com expectativa e entusiasmo a 2ª parte desta festa da cena musical alternativa, marcada para o próximo dia 24 no mesmo local."
Punk is Not Daddy do realizador português Edgar Pêra é um dos trabalhos a concurso no DocLisboa 2010, e pode ser visto hoje na Culturgest às 23 horas, com repetição na próxima sexta, 22, às 22.45h.
Ficam alguns excertos da imprensa diária sobre este docufilme que aborda a música e o Portugal da década de 1980, assim como o trailer, que inclui, entre outros, excertos de ensaios/actuações ao vivo dos Censurados e Xutos & Pontapés.
"(...) mais um dos Cine-Diários do realizador português, que aqui regressa aos anos 80. Aos seus preciosos arquivos, Pêra foi buscar imagens de viagens com a família, de rodagens, de manifestações contra o pacote do Governo (já então), das ruínas do Chiado e de punks na Baixa de Lisboa.
Mas também, e sobretudo, da música portuguesa dessa década (e alguma dos anos 90), pelo que vemos excertos de concertos e ensaios dos GNR, Heróis do Mar, Sétima Legião ou Xutos e Pontapés, entre outros, bem como do "anticoncerto" que fechou o Rock Rendez-Vous, em 1990."
"O realizador lança um olhar saudoso mas nunca gratuito ou gratuitamente nostálgico sobre o Portugal dos anos 1980, visto pelo prisma dos diários filmados de um estudante de cinema e realizador neófito descontente com um meio que (então como hoje) parece incapaz de sair da pescadinha de rabo na boca.
O "guia" de "Punk's Not Daddy" pela década de 1980 é a música moderna portuguesa, corporizada em raríssimas imagens de palco do culto perdido dos Ocaso Épico ou do último ensaio dos Heróis do Mar, dos GNR num concerto da APU ou dos concursos de música moderna do Rock Rendez-Vous. Mas há também visitas ao Chiado recém-ardido e aos Estados Gerais do Cinema Português na Gulbenkian (com Paulo Branco a manifestar a sua diferença), imagens de manifestações sindicais e do triste episódio dos "polícias contra polícias", e tudo ao som da movida do Bairro Alto. É um filme de memórias que nos pergunta para onde foi uma vitalidade que parece hoje retraída."
A excelente entrevista que Billy, o autor do reputado blog Billy-News, fez recentemente a João Morais, vocalista dos GAZUA, é não só referência obrigatória aqui no A Crack in the Cloud como absolutamente imperdível não só para os apreciadores de punk rock como para todos aqueles que se interessam pela música portuguesa em geral. Para ler a entrevista na íntegra, clicar aqui.
Os Gazua são sem dúvida uma das bandas mais interessantes, profícuas, inovadoras e interventivas da actualidade musical nacional.
Poucos meses após o lançamento do seu terceiro trabalho, Contracultura, que mereceu na altura o devido destaque neste blog, os Gazua preparam-se para voltar à estrada, ao mesmo tempo que pensam já num novo projecto.
No decurso dos últimos posts, que exploraram as relações estreitas entre a música e o design gráfico, impõe-se também aqui referir o original e cuidado grafismo/artwork, que é mais um elemento distintivo dos GAZUA, da autoria do seu vocalista, também designer, João Morais.
Ficam alguns excertos da entrevista, assim como os apelativos cartazes e um vídeo teaser relativos aos próximos concertos: dia 4 de Novembro no Music Box (Lisboa) e no dia 6 de Novembro no In Live Caffé (Moita). Esperemos que sejam os primeiros de muitos mais, e um pouco por todo o país.
(João Morais: sobre o tema orientador do novo trabalho, Contracultura)
"Os anos 60 servem (ou deviam servir) sem dúvida de inspiração para a nossa maneira de estar actual. Na América levantaram-se vozes contra a guerra do Vietname e contra a segregação racial, em França os estudantes e depois toda a população levantaram a voz por melhores condições de vida.
Tendo em conta a situação política que Portugal vive actualmente, e a forma como perspectiva o futuro, penso que não podemos ficar quietos e calados. Os Gazua são a nossa forma de levantar a voz contra um sistema político hipócrita e egoísta."
(...)
"(...) o que queremos é manter sempre o factor surpresa presente no nosso trabalho. No dia em que o que fazemos se tornar demasiadamente previsível, terminamos o projecto. Fazemos música em primeiro lugar que nós gostamos e esperamos que o pessoal goste também.
Fazer música à medida do público é o que torna as bandas superficiais e artisticamente desinteressantes."
Na sequência do último post, que abordou muito brevemente a história do poster musical como forma de arte, aqui fica a notícia desta exposição, com o título "Loud Flash: British Punk on Paper", patente na galeria londrina Haunch of Venison até ao próximo dia 30 de Outubro.
A exposição consiste numa mostra única de posters, flyers e fanzines punk das décadas de 1970 e 80, da colecção particular do artista/designer britânico Toby Mott. Esta colecção esteve recentemente exposta no MUSAC, Museu de Arte Contemporânea de Castela e Leão, em Espanha.
Tal como se pode ler na nota de imprensa da exposição, disponível aqui, nenhum movimento se definiu através do poster como o punk: a censura de que foi alvo nos media tornou os posters o meio de comunicação mais eficaz e barato (quase gratuito) das bandas com o seu público.
Mott começou esta colecção em adolescente, na década de 1970, fruto do seu apreço pela música punk e também da sua percepção do alcance político e ideológico deste movimento:
"I loved punk music and the attitude that went with it, but I was equally taken with the subversive way the bands promoted themselves – Jamie Reid’s famous Sex Pistols poster of the Queen with a safety pin through her nose being a stand-out example."
"But even then it was apparent to me that what was going on was much more than a musical movement. This exhibition seeks to capture punk’s cataclysmic collision with the cultural, social and political values of the time and show the enduring legacy it left in its wake."
Ficam alguns links úteis:
Website da galeria Haunch of Venison, onde podem ser vistas imagens de alguns dos itens expostos, assim como fotografias da própria exposição. À venda neste site encontra-se também um livro alusivo à exposição, com diversos artigos e 118 ilustrações a cores.
Um aspecto interessante da música é sem dúvida os intercâmbios que gera com outras actividades artísticas, como o design gráfico, por exemplo ao nível de logótipos, cenários, capas de discos e diverso artwork, assim como posters de concertos.
O surgimento do poster na era moderna está intimamente associado à invenção da técnica da litografia, no final do século XVIII, pelo jovem actor e dramaturgo alemão Alois Senefelder.
Ao longo do século XIX a técnica foi adoptada por diversos artistas, nomeadamente em França e Inglaterra, e a sua utilização estendeu-se também à área emergente da publicidade, não só de produtos como também de eventos culturais/musicais.
A afirmação do poster musical como forma de arte acontece durante a chamada Belle Époque, particularmente em França, com a utilização da litografia a cores pelos artistas Jules Cheret e Henri Toulouse Lautrec na criação de posters publicitários de conhecidos cabarés e clubes nocturnos parisienses da época.
Já no século XX, o poster musical tem um novo período de glória na década de 1960, com a ascenção e popularidade dos posters psicadélicos de autores como Peter Max, Stanley Mouse, Alton Kelley, Wes Wilson, entre outros.
Apesar de alguns autores enfatizarem o declínio da atenção e do cariz artístico dos posters musicais ao longo das últimas décadas, esta é uma ideia de facto muito discutível, e contrariada pelo número extraordinário de artistas que em nome individual ou constituídos em empresas gráficas se vão notabilizando pelas suas criações de artwork musical. Aqui ficam alguns exemplos.
"Government Stinks", dos Violators, é sem dúvida um tema adequado aos tempos obscuros que vivemos, e também ele produto de um conturbado clima social, nomeadamente o que se viveu na Grã-Bretanha em 1982...
Os britânicos The Violators, naturais de New Mills, Manchester, eram compostos pelos vocalistas Helen Hill e Shaun Styles (Cess or Stylesy), o guitarrista Mark Cole (Coley), por John Marchington (Matchi) no baixo e Anthony Hall (Ajax) na bateria. A sua imagem inspirava-se no filme de Stanley Kubrick, A Clockwork Orange (1971).
Activos entre 1979 e 1982/3, têm uma parca discografia, tendo-se separado logo após o lançamento do segundo single.
Apreciados e elogiados por Garry Bushell, jornalista da revista musical britânica Sounds, foram entrevistados naquela publicação em Outubro de 1982.
Fica o vídeo de "Government Stinks", assim como os links para o download gratuito de alguma discografia desta banda, ou que inclui alguns dos seus temas.
Violators, Live At Skunx, Islington (London), April 1982
Nota: Este concerto é descrito pelo vocalista Cess como um dos piores da banda, devido a problemas técnicos e ao consumo prévio de "a large cocktail of illegal substances" (ver entrevista aqui).