12 outubro 2010

Exposição "Loud Flash: British Punk on Paper"


(Autora: Linder Sterling)

Na sequência do último post, que abordou muito brevemente a história do poster musical como forma de arte, aqui fica a notícia desta exposição, com o título "Loud Flash: British Punk on Paper", patente na galeria londrina Haunch of Venison até ao próximo dia 30 de Outubro.

A exposição consiste numa mostra única de posters, flyers e fanzines punk das décadas de 1970 e 80, da colecção particular do artista/designer britânico Toby Mott. Esta colecção esteve recentemente exposta no MUSAC, Museu de Arte Contemporânea de Castela e Leão, em Espanha.





Tal como se pode ler na nota de imprensa da exposição, disponível aqui, nenhum movimento se definiu através do poster como o punk: a censura de que foi alvo nos media tornou os posters o meio de comunicação mais eficaz e barato (quase gratuito)  das bandas com o seu público.

Mott começou esta colecção em adolescente, na década de 1970, fruto do seu apreço pela música punk e também da sua percepção do alcance político e ideológico deste movimento:

"I loved punk music and the attitude that went with it, but I was equally taken with the subversive way the bands promoted themselves – Jamie Reid’s famous Sex Pistols poster of the Queen with a safety pin through her nose being a stand-out example."



(Autor: Jamie Reid;

"But even then it was apparent to me that what was going on was much more than a musical movement. This exhibition seeks to capture punk’s cataclysmic collision with the cultural, social and political values of the time and show the enduring legacy it left in its wake."


Ficam alguns links úteis:

Website da galeria Haunch of Venison, onde podem ser vistas imagens de alguns dos itens expostos, assim como fotografias da própria exposição. À venda neste site encontra-se também um livro alusivo à exposição, com diversos artigos e 118 ilustrações a cores.

Artigo do jornal britânico The Guardian sobre a exposição




(Autora: Linder Sterling)

1 comentário:

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    É pena que este tipo de exposições esteja sempre tão perto, mas que não nunca marque presença no nosso território.

    Obrigatória sem dúvida, para quem estiver por lá.

    Mais uma vez, excelente post!


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