27 abril 2011

AN X TASY: apresentação do novo EP em Beja

Fotos da autoria de Raquel Fantasia, a quem se agradece a gentil cedência.


Depois de Even the Most Honest Man Sometimes Tells Some Lies, de 2009, os An X Tasy, banda de rock/punk rock de Faro, apresentaram na passada sexta-feira 22 de Abril na Galeria do Desassossego (Beja) o seu mais recente trabalho, com o igualmente sugestivo título de Even the Most Pacific Man Sometimes Has to Kill.

O concerto inseriu-se na mini-tour ibérica que a banda,  composta por Rafael Rodrigues (voz), Bruno Henriques ('Janita') (bateria), Nuno Gonçalves (aka 'Pombo') (guitarra e voz), Jimmy Bernardo (baixo) e Bruno Pereira (aka Slash) (guitarra), está a realizar para apresentação do novo EP.

(Foto por Raquel Fantasia)

Contudo, esta não foi uma estreia da banda em Beja: na verdade, foi aqui que os An X Tasy comemoraram o 8º aniversário, a 3 de Dezembro de 2010, num concerto em que o A Crack in the Cloud marcou presença, tendo na altura colhido impressões bastante positivas, não só da sonoridade da banda, como também da sua prestação ao vivo. Para ver um excelente e muito completa vídeo-reportagem deste concerto, da autoria de Raquel Fantasia, clicar aqui.

Apesar da cidade de Beja se encontrar visivelmente despovoada neste fim-de-semana pascal, a Galeria do Desassossego  - e a sala onde se realizou o concerto - estavam bastante compostos, reinando o habitual ambiente informal, descontraído e animado que caracteriza este emblemático espaço cultural bejense.

(Foto por Raquel Fantasia)


O concerto teve início por volta da meia-noite e ao longo de mais de 1 hora os An X Tasy interpretaram, com empenho e um elevadíssimo nível de coesão, mais de uma dezena de temas bastante poderosos e que ficam facilmente no ouvido, sem contudo lhes faltar substância e elaboração, para não falar em diversidade (ver setlist abaixo).

(Foto por Raquel Fantasia)


Para nossa agradável surpresa, verificámos posteriormente que, de entre os temas que registámos com maior apreço, se contam os do último trabalho, nomeadamente "Newton's Theory", "Global Freezing", "Quit", "Developing the Disease" e "The Worst Part of Me (Reprise)". Dado que a experiência musical é individual e, logo, altamente variável, este facto vale o que vale, mas de qualquer forma fica a nossa opinião: trata-se de um trabalho bastante bem conseguido, diversificado mas com uma identidade muito própria e uma sonoridade bastante consistente e amadurecida.

(Foto por Raquel Fantasia)

Os An X Tasy dificilmente poderiam ter tido uma melhor recepção em Beja: o público presente correspondeu com entusiasmo e apreço notórios à prestação da banda e houve mesmo alguma movimentação no pit, particularmente nos temas mais rápidos, e por parte de um grupo de jovens que marcam presença e aproveitam da melhor forma os concertos de rock/punk/hardcore que com alguma regularidade acontecem naquele espaço.  As covers de "From Out of Nowhere" dos Faith No More e "Shock to the System" de Billy Idol foram também bem acolhidas e aplaudidas.

Entre os presentes contavam-se  os Miss Lava e ainda de Ricardo Albino, guitarrista dos Confront Hate (que marcarão presença no primeiro dia - 7 de Maio - do Festival Outsider 4).


(Foto por Raquel Fantasia)

A par da dedicação, do entusiasmo e da grande coesão colectiva, temos ainda de referir a excelente e bastante particular prestação do vocalista/frontman Rafael Rodrigues, que prima não só por uma energia e dinamismo extraordinários e contagiantes, assim como por uma grande irreverência, patentes  no modo como se movimenta e contorce no palco e fora dele,  e reminiscentes de frontmans  inconfundíveis (e ímpares?) como João Pedro Almendra (Punk Sinatra) ou Afonso Pinto (Johnny Throttle, The Parkinsons).


(Foto por Raquel Fantasia)


Rafael (aka Anymal Racional) é também um excelente comunicador, empenhado em aproveitar a visibilidade e o 'tempo de antena' que a presença num palco inquestionavelmente conferem para passar algumas das suas ideias e convicções, de cariz essencialmente humanista e ecológico: por exemplo, a humanidade comum/igualdade de todos os seres humanos ou os maus tratos infligidos por todos nós à Natureza (cristalizados, por exemplo, na designação de um dos temas deste EP-  'Global Freezing').

Rafael dedicou este concerto a Zé Leonel, vocalista dos Ex-Votos e um dos membros fundadores dos Xutos & Pontapés, recentemente falecido, antecedendo o início da actuação da leitura do seguinte excerto do livro  Estórias (Daquelas Que Eu Vi) (2010) da autoria do malogrado músico:

"Este livro é dedicado a todos os músicos que trabalham onde não querem, poupando para adquirirem o seu equipamento, que gastam o seu tempo ensaiando, que executam às vezes com um esforço desumano e depois são obrigados a pagar para mostrar o seu trabalho. A esses, peço-lhes que nunca desistam, porque com a nossa luta a música, a arte em Portugal, acabará por conquistar o que é seu por direito".

Rafael pediu então ao público que em vez de fazer um minuto de silêncio em memória do músico, ajudasse a fazer a festa durante a hora seguinte, pois seria isso que ele teria gostado. E de facto foi isso que aconteceu - um grande concerto, com uma excelente participação do público, que mereceu algumas palavras finais de reconhecimento por parte do vocalista, assim como um encore.


(Foto por Raquel Fantasia)

Nota: Rafael Rodrigues tem também responsabilidades e um papel de destaque na cena underground de Faro (também conhecida como FSHC - Faro Style Hardcore). É ainda membro da equipa da fanzine Outsider, em que assina a coluna 'O Canto do Anymal', assim como outros artigos (entre os mais recentes, recomendamos a leitura do artigo sobre a génese e evolução do underground de Faro, na edição nº 32 - Fevereiro 2011 - desta zine).

Setlist:

Down the Drain
I Am Free
The Worst Thing
O Jogo
Newton's Theory
Global Freezing
Developing the Disease
'Til Death Set Us Apart
From Out of Nowhere (cover de Faith No More)
Shock to the System (cover de Billy Idol)
Bugs
Alien
A Morte
Quit

Encore:

Slither (cover de Velvet Revolver)
The Worst Part of Me

26 abril 2011

"God Save the Queen": a música dos Pistols na imprensa actual


(Foto: blog Dust and Grooves)

Tem sido notícia nos media um pouco por todo o mundo: o vinyl 7" original de "God Save the Queen" dos Pistols, editado em 1977 pela A & M Records, está no topo do top dos vinis mais caros de sempre, publicado pela revista Record Collector na sua última edição, e estimado em cerca de 8 000 libras.

A razão do seu valor reside, claro está, na sua raridade: a editora (A&M) deixou a banda antes do lançamento do disco (que viria depois a ser editado pela Virgin) e quase todas as cópias existentes foram destruídas, restando hoje um número muito reduzido.

Apesar de ter sido censurado (leia-se banido) pelas principais estações de rádio britânicas, "God Save the Queen" atingiu o nº 1 no top (não oficial) da revista NME, e nº 2 no top oficial de vendas do Reino Unido, acreditando-se, contudo, que tenha na realidade atingido o topo em termos de vendas.

O single foi lançado por altura do Jubileu da Rainha Isabel II, e interpretado, no dia dessa comemoração, num barco com o mesmo nome, no rio Tamisa perto do Palácio de Westminster. Contudo, a banda sempre negou ter escrito o tema especificamente para essa data, mas como uma demonstração de simpatia pela classe trabalhadora britânica, e uma condenação (dos privilégios) da monarquia.
Volvidas mais de três décadas, uma campanha no facebook tentou - sem sucesso - colocar o single no top britânico de vendas, como mais uma forma de protesto contra a monarquia britânica. Teria sido interessante e entusiasmante ver a música dos Pistols mais uma vez no topo dos tops. Não deixa, de qualquer forma, de ser significativo da sua contínua actualidade, relevância e bom acolhimento.

Fica um vídeo/curto documentário sobre o tema e a controvérsia que gerou...e continua decerto a gerar.

25 abril 2011

25 de Abril e 48, o documentário de Susana de Sousa Dias


Neste dia cuja importância histórica não é devidamente reconhecida, nem transmitida às gerações mais jovens, um insulto imperdoável a todos os que tanto sofreram e abdicaram das suas vidas pessoais em prol do bem comum, aqui fica a sugestão: 48, o documentário de Susana de Sousa Dias sobre a tortura pela PIDE, durante os 48 anos de ditadura fascista, cujo fim hoje - mais uma vez - se comemora, está em exibição, num número ridiculamente diminuto de salas de cinema, e decerto por muito pouco tempo.

Depois de ter passado praticamente despercebido em Portugal aquando do seu lançamento, em 2009, o filme volta agora a ser exibido, depois de ter sido obtido o reconhecimento internacional, somando já 6 prémios além-fronteiras. Palavras para quê?
Porque sem memória não conseguiremos compreender ou actuar no presente, muito menos imaginar e lutar por um futuro melhor, este é de facto um filme imperdível, e um trabalho notável.

Ficam o trailer, e ainda os links para uma sinopse do filme, assim como para a crítica de Luís Miguel Cintra, na Ípsilon, recomendando-se ainda a leitura dos vários artigos sobre a autora e sobre o filme na última edição da referida revista.

21 abril 2011

Electro Cordel: concerto de estreia hoje em Oeiras


A estreia deste novo projecto literário-musical que conta com a participação de João Morais (aka João Corrosão) dos Gazua é um dos destaques da semana do A Crack in the Cloud.

É já hoje, às 22h, num interessante espaço situado perto da capital (Fábrica da Pólvora - Barcarena - Oeiras) e é GRATUITO. Nos tempo que correm, em que tudo - até as relações humanas - parece já ter sido monetizado, não é coisa pouca.

Fica a sugestão, assim como alguma informação sobre o projecto.



"ELETRO CORDEL é um projecto de ambientes densos.
O espaço ideal para textos que viajam por entre ruas e becos escuros de uma qualquer cidade.
Textos que questionam a vida e desafiam a morte.

Numa viagem por estilos que podem ir desde o ambiental, ao jazz, ao experimental, até ao rock onde ainda se encontra espaço para o diálogo entre a guitarra portuguesa e o acordeão, surge um som personalizado que torna difícil etiquetar este projecto.

Um quarteto de músicos experientes numa experiência inovadora."

20 abril 2011

NoMeansNo: Excelente review no Ponto Alternativo



O número de blogs e websites dedicados à música (para já não falar de um sem número de outros assuntos de âmbito cultural) que existem, e que a Internet permitiu, é um tópico que se prestava a uma longa e decerto muito interessante reflexão.

Não é esse o objectivo deste post. Mas é um facto que existem muitos excelentes blogs e websites musicais, e o Ponto Alternativo é decerto um exemplo disso a nível nacional.

Entre as publicações recentes - e que são muitas - destacamos uma que pode ter passado despercebida, e que merece uma leitura atenta: trata-se de uma deliciosa review do concerto dos canadianos NoMeansNo da passada semana (13/04) em Lisboa (Galeria Zé dos Bois), da autoria de António Matos Silva. Para ler a review na íntegra clicar aqui.

Trata-se de um texto excelente, que contém a nosso ver todos os ingredientes de uma boa review: é um relato pensado, muito bem redigido, informado, que evita os tecnicismos entendiantes e o distanciamento que normalmente resulta da indiferença relativamente à música ou aos intérpretes em questão.

É um registo entusiasmado, informal, original e irreverente, de alguém que nutre um apreço visível pela banda e que viveu intensamente o espectáculo - como o espectáculo merece ser vivido. É um relato extremamente visual, mesmo impressionista, que nos dá a sensação de termos estado lá - ou  pena de não termos estado lá - ou a satisfação de, através desta review, podermos ter esta ideia vívida do que se passou, e de como foi ter estado lá. E para tal não precisamos de seguir o conselho do autor:

"(...) se quiserem sentir o que sentiu a partir dos vinte minutos de concerto e ainda se poupam do mosh. Vão à vossa casa de banho, liguem o chuveiro do vosso polibã (ou banheira ou jacuzzi), deixem a água aquecer e enfiem-se ali debaixo durante dez a quinze minutos. Ah, façam-no completamente vestidos. Depois saiam à rua e tentem sacar um beijo a uma gaja gira."

Vale mesmo a pena ler.

Ficam alguns excertos ilustrativos:

"Alimentámos durante trinta anos a esperança de ver estas lendas que, vá-se lá saber porquê, ficaram na sombra de Ramones, Motorhead e outros que tais sem lhes dever pitada de talento."
(...)
"É que os NoMeansNo são uma banda boa, uma banda a sério, que conseguem ser artsy sem soarem fartsy (que é como quem diz que têm técnica e estrutura, mas não são pretensiosos como eu, que usei esta expressão)."
(...)
"Ouviram-se três partes distintas: levámos na cara com punk de primeira ordem, rock matemático nos seus primórdios e estilhaços noise que se cravaram que nem estilhaços no nosso corpo e ouvidos."
(...)
"Rock sem merdas e sem poupanças na altura de explodir (ou rebentar?), que em certas alturas, com a polvorosa que ia no Aquário da ZDB parecia que ia implodir com toda a gente."
(...)
"Quem não esteve lá, nunca vai ter ideia de como foi. E estas suadas palavras, assumo-o aqui e agora, são uma pálida reflexão do que ali se viu: a perfeita simbiose entre três músicos, o equilíbrio perfeito entre instrumentos, vozes e som."


(Autor: António Matos Silva, em O Ponto Alternativo - 14 Abril 2011)

15 abril 2011

RIP Joey e Ramones em Lisboa: São Memórias



Um pouco por todo o mundo, desde os principais media aos websites e blogs musicais que se têm vertiginosamente multiplicado em todo o globo graças às maravilhas da WWW, assinala-se hoje o décimo aniversário do desaparecimento de um dos mais emblemáticos e lembrados vultos da música punk: Joey Ramone, ou melhor, Jeffry Ross Hyman.

O A Crack in the Cloud aproveita esta data para prestar um modesto tributo à memória de Joey, lembrando a sua passagem - e dos Ramones - por Portugal, em Setembro de 1980.

Fazemo-lo de uma forma especial: com a reprodução digital do bilhete nº 1 do concerto dos Ramones em Cascais, realizado a 24 de Setembro de 1980, facultado pelo seu proprietário, a quem agradecemos desde já não só o bilhete como o facto de ter aceitado partilhar conosco algumas das memórias que ainda guarda de um dos concertos que marcaram a sua adolescência.  






"(...) sobre o concerto, que posso eu dizer...Para mim foi muito louco,muita cerveja, muitos amigos, e um Joey que não se mexia mas, que mesmo assim, não importava porque a adrenalina do momento superava toda uma acústica horrível dum pavilhão cheio de adolescentes em busca da loucura, era a onda do album Rocket to Russia, com muito de "Rockaway Beach", que nos pratos do vinil tocava de manhã até à noite nas féria grandes..." (Fernando Martins).


Bem a propósito, fica o tema "Life's a Gas" ...


13 abril 2011

Johnny Throttle: Stükas Über Lisboa




Depois de uma paragem forçada, o A Crack in the Cloud regressa à actividade blogosférica, impondo-se, apesar de indubitavelmente extemporânea, uma obrigatória menção aos Johnny Throttle que, como atempadamente noticiado, regressaram a Portugal, quase um ano volvido desde a sua estreia em território nacional, para três concertos no norte, centro e sul do país.

O A Crack in the Cloud marcou presença no concerto de Lisboa, realizado a 1 de Abril, no Metropolis, e as impressões colhidas não podiam ter sido melhores, confirmando o entusiasmo e as expectativas positivas com que tínhamos recebido o EP Stükas Über Shoreditch (2009) e o subsequente 7" "Sick of Myself/Job in the City".

Não obstante o considerável atraso da actuação dos cabeças de cartaz, especialmente penoso a uma sexta-feira, e de uma escolha a nosso ver muito pouco acertada para banda de abertura (Sick Strippers), o concerto valeu bem o esforço. Pareceram 15 os cerca de 45 minutos que durou a - verdadeiramente explosiva e meteórica - actuação dos Johnny Throttle. A discografia, ainda que limitada, está recheada de temas emblemáticos, de um punk simples, directo e muito eficaz, não só no registo gravado como ao vivo, onde o impacto é exponencialmente multiplicado.

Para tal contribui não só a sonoridade poderosa como a postura da banda em palco, com particular destaque para a figura ímpar e quase indescritível de Afonso Pinto (aka Johnny Quid), que imprime uma dinâmica no mínimo sui generis ao espectáculo.



Tentar descobrir onde Afonso estava ao longo do concerto foi uma experiência reminiscente dos livros infantis "Onde Está o Wally?": desde o início, e ao longo de toda a performance, o vocalista esteve maioritariamente na plateia, lidando com um à-vontade surpreendente com a tarefa hercúlea de cantar e ziguezaguear incessantemente por entre uma plateia não só compacta como também ela bastante animada, agitada e empenhada em participar activamente na função.

Foi num ambiente verdadeirante alucinante e incendiário, marcado por uma participação muito activa de um público claramente conhecedor e apreciador da sonoridade da banda, que desfilaram - num ápice - as excelentes malhas dos Johnny Throttle, com particular para algumas das nossas favoritas - "Stükas Über Shoreditch", "Job in the City", "Public Retard", "City of Dirt", "Looking at You",...

Em suma: um excelente concerto, uma performance marcante, e cá ficamos a torcer pela afirmação dos Johnny Throttle além fronteiras e pelo seu regresso em breve a Portugal. As próximas actuações da banda estão agendadas para os próximos dias 6 e 21 de Maio e 11 de Junho (esta última com Discharge, English Dogs e Sick on the Bus), em Inglaterra.

A noite de música no Metropolis continuou, pela noite fora, com os DJs Merton (autor do blog Rock no Liceu) e Rotten.

05 abril 2011

Festival Outsider 4: Cartaz


O cartaz da 4ª edição do Festival Outsider foi recentemente divulgado pela equipa da fanzine de punk rock com o mesmo nome, e, na continuidade dos objectivos desta publicação,  encontra-se mais uma vez recheado de excelentes propostas musicais / projectos nacionais alternativos, contando ainda com a presença do DJ Billy.


As edições anteriores contaram com a presença, entre outros, dos Dalai Lume, Gazua, SickSin, R12, Simbiose, Kalashnikov, Re-Censurados, Albert Fish, Kamones e Crise Total.

Vale bem a pena marcar já na agenda os dias 7 e 14 de Maio, com a certeza de que serão umas tardes  bem passadas, num ambiente 100% DIY, de muito convívio, animação e, claro, muito bom som.

Ficam alguns vídeos das edições anteriores.








01 abril 2011

Lisbon's Burning 5 é já amanhã


Foi um dos destaques da semana e é o primeiro evento que este blog tem o grande prazer de apoiar oficialmente.

Já na quinta edição, as Lisbon's Burning Sessions, da autoria e responsabilidade do DJ Billy (autor do blog musical Billy-News) e DJ Johhny Punk (e em edições anteriores com a participação do convidado  DJ Merton, autor do blog Rock no Liceu) têm primado pela excelente selecção musical e por uma atmosfera muito acolhedora e de grande animação, convívio e boa disposição.

A não perder! É já amanhã no Copenhagen Bar (Cais do Sodré, Lisboa), entre as 23h-4h. A abrir o apetite fica o vídeo teaser da 2ª edição do evento, com fotos da 1ª sessão.